quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O livro de Rute!

 Amor que redime!

                                                                          Site desta imagem: http://sdpv.blogspot.com/

Escritor: Desconhecido

Lugar da Escrita: Israel
Escrita Completada: Século X a.C
Tempo Abrangido: 11 anos do domínio dos juízes

A história de Rute se passou no período de juízes, quando ouve uma grande fome nos país, por este motivo a família de Elimeleque e Noemi saiu a peregrinar no país de Moabe com seus dois filhos Malom e Quiliom, eles eram de Belém de Judá, e estavam no país de Moabe.
Morre Elimeleque, esposo de Noemi, logo depois casa seus dois filhos com mulheres moabitas: Orfa e Rute. Eles moraram ali ainda durante dez anos e também morreram os dois filhos de Noemi Malom e Quiliom, ficando assim Noemi desamparada de seu marido e os dois filhos.
Por ouvir dizer que em Judá, havia o que comer, Noemi resolveu voltar para sua terra, mas ordenou as suas noras que ficassem em Moabe na casa de suas mães e as abençoa, mas, quando as beijaram, elas choraram para acompanhar Noemi, mas, Noemi aconselha as noras para permanecerem em Moabe, por estar impossibilitada, primeiro, por não poder ter filhos e depois por ser velha para se casar e a terceira razão é que Rute e Orfa não poderiam esperar tanto.
Orfa decide ficar em Moabe e Rute decide seguir viagem com Noemi, a escolha foi feita, a partir daqui não se houve mais falar em Orfa. Preste atenção nas suas escolhas!
Rute se recusa a deixar Noemi e diz: “ Onde fores, irei eu...”, então Noemi se convence e vão para Belém, despertando alvoroço com a sua chegada, afinal eram duas mulheres sozinhas.
Noemi manda Rute respingar nos campos, e por sorte ele vai para os campos de Boaz, parente do marido de Noemi, rico e poderoso, lá a moabita é acolhida, e a mando de Boaz os segadores deixam um pouco mais de espigas pelos campos para que ela possa pegar.
Boaz agiu assim com Rute, pelo que ela tem feito a sua sogra, por ter deixado pai e mãe e seus deuses, vindo com Noemi, para uma terra distante e desconhecida, na busca de sua sobrevivência.
No desejo de encontrar um lugar de descanso, ou um lar, para sua nora, Noemi aproveita a oportunidade para providenciar que seja feito o pedido de remição, libertação ou resgate, conforme determina a Lei de Deus. (Leia Levítico 25:25 e Deuteronômio 25:5, 6). Para arrumar um jeito de Rute atrair a atenção de Boaz, Noemi elabora uma estratégia excelente, e até certo ponto dramática. Preparada e bem orientada, Rute vai, sob o manto da noite, até a eira de Boaz. Ela o encontra dormindo; descobre os pés dele e o espera acordar. Quando Boaz acorda, o gesto simbólico de Rute sem dúvida o ajuda a entender o significado do pedido que ela faz para ele de ‘estender a sua capa sobre a serva dele’. A atitude de Rute faz com que o judeu idoso se conscientize de sua obrigação como resgatador ou remidor, visto que ele é parente de Malom, o falecido marido de Rute. A visita noturna de Rute não era esperada. Mas a reação de Boaz dá a entender que o pedido de resgate ou remição feito por ela não era totalmente inesperado. Boaz estava disposto a atendê-la. Ela deve ter demonstrado certa ansiedade no tom da voz, o que levou Boaz a tranquilizá-la: Agora, pois, minha filha, não temas; tudo quanto disseste te farei, pois toda a cidade do meu povo sabe que és mulher virtuosa..” — Rute 3:11. As palavras de Boaz indicam que ele sabia que Rute tinha a melhor das intenções: “Bendita sejas tu do Senhor, minha filha; melhor fizeste esta tua última benevolência do que a primeira.” (Rute 3:10) No primeiro caso, Rute demonstrou benevolência, ou amor leal, para com Noemi. O último caso foi quando ela se identificou abnegadamente ao resgatador ou remidor Boaz, um homem bem mais velho. Ela estava disposta a gerar um descendente para seu falecido marido, Malom, e para Noemi.
A resposta obediente de Rute leva-a a receber as bênçãos de Deus, por sua bondade, fidelidade para com sua nora Noemi. Rute se casa com Boaz e a felicidade do casal se completa como nascimento de Obed que é descrito como ancestral de Davi.
O livro de Rute desabrocha-se na bela história de amor entre Boaz e Rute. A intenção não é proporcionar diversão. O livro acentua o propósito de Deus de produzir o herdeiro do Reino e exalta a Sua benevolência. A grande qualidade do amor de Deus se manifesta em escolher Ele uma moabita, ex-adoradora do deus pagão Quemós, que se convertera à religião verdadeira, para se tornar uma antepassada de Jesus Cristo.
Esta narrativa encantadora é certamente proveitosa, para edificar forte fé nos que amam a justiça. Todos os personagens principais neste emocionante drama demonstraram ter notável fé em Deus, e ‘receberam testemunho por intermédio de sua fé’ Tornaram-se bons exemplos para nós hoje. Noemi teve profunda confiança na benevolência de Deus. Rute deixou de livre vontade a sua terra natal para praticar a adoração de Deus; provou ser leal e submissa, como trabalhadora disposta. Foi o profundo apreço pela lei de Deus, por parte de Boaz, e sua humildade em fazer a vontade de Deus, bem como seu amor pela fiel Noemi e pela laboriosa Rute, que o conduziram a cumprir o seu casamento por meio de resgate.
A provisão de casamento, feita por Deus, neste caso um casamento por meio de resgate, foi usada em honra dele. Deus foi o Arranjador do casamento de Boaz com Rute, e o abençoou segundo a sua benevolência; tendo o cuidado vigilante na produção do Herdeiro do Reino.

Fonte(s):
Escrituras
Universidade Metodista de São Paulo




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