CONFIRA A NOVA CLASSIFICAÇÃO DE
PAÍSES POR PERSEGUIÇÃO 2013!
Com base em experiências de campo, anualmente, a Portas Abertas
publica uma lista com os 50 países mais opressores ao cristianismo. Há três
principais objetivos para esse levantamento: fazer dessa classificação um
instrumento mais preciso de medição da extensão da perseguição aos cristãos
hoje; determinar onde a necessidade é mais urgente e; assim, planejar melhor
projetos e ações.
Perseguição é "toda e qualquer hostilidade vivenciada em qualquer lugar do mundo, como resultado da identificação de uma pessoa com Cristo. Isso inclui atitudes, palavras ou ações hostis contra os cristãos, partindo de fora do cristianismo ou em meio a ele". Ron Boyd-MacMillan
Em comparação ao ano anterior, a Classificação de Países por Perseguição, originalmente chamada de World Watch List - WWL, chegou em 2013 com alterações significativas e destaques bastante curiosos; a começar pela maneira com que a listagem foi feita.
A explicação é bastante simples: até 2012, o questionário
elaborado pela Portas Abertas, que considerava as áreas onde a perseguição
religiosa era mais latente, era composto por perguntas genéricas, rápidas, e
não muito aprofundadas. Para a classificação desse ano, o questionário
apresentado aos cristãos em campo foi reestruturado e alguns fatores e detalhes
foram postos na balança. O relatório passou a considerar dois aspectos da
perseguição religiosa: o contexto da perseguição e as diferenças de perseguição
de acordo com as comunidades hostilizadas.
Por esse motivo, esse ano surgiram importantes mudanças nas dez primeiras posições, com novos países que passam a integrar o quadro dos 50 mais intolerantes à fé cristã. Ao comparar a classificação de 2013 com a de 2012, atente-se aos seguintes destaques:
Por esse motivo, esse ano surgiram importantes mudanças nas dez primeiras posições, com novos países que passam a integrar o quadro dos 50 mais intolerantes à fé cristã. Ao comparar a classificação de 2013 com a de 2012, atente-se aos seguintes destaques:
- Países
novos entraram na lista: Mali (7ª), Tanzânia (25ª), Quênia (40ª), Uganda(47ª) e o Níger (50ª).
- Como já
citado, o Mali, na
África, que não apareceu em classificações anteriores, já chega ocupando a 7ª colocação. Isso se deu
porque, após um golpe militar de Estado em março de 2012, o país vive hoje
um momento de tensões e mudanças políticas, o que reflete diretamente na
perseguição à Igreja. O norte foi dominado por milícias islâmicas e,
portanto, todas as igrejas dessa região foram destruídas e milhares de
cristãos tiveram que fugir para o sul ou para países vizinhos.
- Há onze
anos consecutivos, a Coreia do Norte figura em primeiro lugar no ranking.
- O Iraque está agora no TOP 5 da lista.
Pulou da 9ª para a 4ª posição no quadro geral. Desde 2003, quando a
invasão liderada pelos EUA derrubou o regime de Saddam Hussein, os
cristãos tem sido alvo constante de grupos radicais islâmicos que atuam no
país.
- A Síria subiu 25 posições, a Etiópia 23 e a Líbia 9, o que significa que a
perseguição nesses países se intensificou.
- A Nigéria se manteve no 13º lugar, mas a
perseguição que antes era considerada somente no norte do país, agora se
expandiu para todo o território.
- A China desceu do 21º lugar para o 37º e
o Egito do 15º para o 25º. Entenda,
porém, que essas alterações nas posições não significam, necessariamente,
uma melhora na perseguição religiosa na China e no Egito, especificamente.
O que acontece é que, devido à mudança na forma de classificação dos
países, em alguns lugares a perseguição religiosa é maior do que nessas
nações, o que fez com que muitos países descessem no ranking sem
que a hostilidade aos cristãos tenha diminuído de fato.
O esclarecimento acima pode aclarar também porque alguns países
deixaram o ranking, mas não devem sair da sua lista de orações,
já que a perseguição não acabou. São eles: Cuba, Bangladesh, Chechênia, Turquia e Belarus.
É, novamente, a nova maneira de aferir a perseguição que provocou tal movimento
na tabela. Relatos do campo informam que, sim, em determinados países, como a
China, há sinais de melhora, mas, mesmo assim, as pressões contra minorias
religiosas permanecem.
A boa notícia é que a perseguição tende a estar relacionada com
o crescimento e o testemunho, e normalmente refina e fortalece a fé dos
cristãos, não o oposto. Por isso, em geral, o aumento das pressões contra o
cristianismo mostra que a Igreja está crescendo.
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